quarta-feira, 12 de junho de 2024

LULA INIMIGO DA EDUCAÇÃO: SERVIDORES TÉCNICOS DA UFRN REJEITAM NOVA PROPOSTA DO GOVERNO E MANTÊM GREVE

Servidores técnico-administrativos da UFRN estão em greve há 94 dias | Divulgação/Sintest-RN
Em greve, os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) se reuniram nesta quarta-feira (12) para debater nova proposta do governo federal. Os trabalhadores rejeitaram os termos e decidiram pela manutenção do movimento paredista, iniciado no último dia 11 de março.

A nova proposta foi apresentada durante a 6ª reunião da Mesa Específica e Temporária de Negociação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que ocorreu na tarde dessa terça-feira (11), com as representações sindicais dos servidores técnico-administrativos em educação (TAEs), em Brasília.
Na avaliação do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte (Sintest/RN), o movimento ganhou força ao longo desses três meses, pressionando cada vez mais o governo.

A assembleia geral da categoria, na manhã desta quarta, também aprovou uma nota de apoio à desfiliação do PROIFES pelo Adurn-Sindicato. A nota pede que os docentes estejam presentes em peso na assembleia da próxima segunda-feira (17) para aprovar a desfiliação da federação pelo sindicato local.

Confira a nova proposta do governo:Aumento dos Steps por Etapas:
– Janeiro de 2025: 4,0%
– Abril de 2026: 4,1%

Progressão por Mérito:
– Redução do intervalo de 18 para 12 meses.
– Aceleração da progressão a cada cinco anos.
– Tempo total para atingir o topo da carreira: 15 anos.

Saberes e Competências (RSC):
– Criação de um Grupo de Trabalho no MEC.

Reajustes Gerais:
– Em 2025: 9%
– Em 2026: 5%

Reestruturação Salarial em 2025:
– E: piso de 14,5% e teto de 16,8%.
– D: piso de 19,3% (61% do piso da classe E) e teto de 21,4%.
– C: piso de 23% (50% do piso da classe E) e teto de 25,1%.
– B: piso de 19,1% (40% do piso da classe E) e teto de 21,2%.
– A: piso de 29,8% (36% do piso da classe E) e teto de 32,1%.

Fonte Tribuna do Norte 

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