quarta-feira, 25 de outubro de 2023

PROGRAMA SERTÃO VIVO DESTINA R$150 MILHÕES A 38 MIL FAMÍLIAS DE ÁREAS RURAIS DO RN

Recursos serão destinados a nove estados - Foto: Ricardo Stuckert/PR
O Rio Grande do Norte irá receber um investimento de R$150 milhões destinados a 38 mil famílias de áreas rurais através do Programa Sertão Vivo, anunciado pelo Governo Federal nesta terça-feira (24). O projeto faz parte de uma parceria entre Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), das Nações Unidas, e visa investir em ações que contribuirão para o combate à fome e aos efeitos das mudanças climáticas.

No total, o programa irá destinar R$1,8 bilhão a 439 mil famílias no semiárido nordestino. Durante o evento no Palácio do Planalto, o BNDES e o FIDA assinaram o contrato de financiamento dos recursos que serão disponibilizados para todos os nove estados da região, que tiveram os projetos aprovados no âmbito do edital lançado em julho deste ano.
Presidente Lula participa da cerimônia de anúncio do Projeto Sertão Vivo

O Projeto Sertão Vivo é acompanhado pelo Consórcio Nordeste, grupo formado pelos nove governadores da região. “Na condição de coordenadora da Câmara Técnica de Agricultura Familiar no Consórcio Nordeste, é uma alegria imensa celebrar esse momento, porque não é de hoje que lutamos por esse projeto”, disse a governadora Fátima Bezerra (PT) em suas redes sociais durante o evento realizado em Brasília (DF), que contou com a presença do presidente Lula (PT)..

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que não é apenas um projeto social, mas um campo de pesquisa estratégico diante do cenário de eventos climáticos extremos. Segundo ele, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) também é uma das parceiras do projeto.

“Nós tivemos o ano mais quente da histórica da terra, o mês mais quente, o dia mais quente da história da terra agora. E 98% da previsão meteorológica [indicam] que os cinco próximos anos serão ainda mais quentes do que este”, destacou. “A caatinga…o semiárido é uma região que historicamente foi exposta à ausência de recursos hídricos, ao sol intenso, a variações de temperatura e ao aquecimento”, lembrou Mercadante.

“O que estamos olhando para essa experiência? Como que o planeta vai se defender do aquecimento global em áreas que podem viver o cenário que o Nordeste conhece, com tecnologia social, com toda a experiência de utilizar bem a água, de procurar água, de reúso da água, quais são as variedades que a gente tem que produzir para uma alimentação saudável. Não é só um projeto social, é também um imenso campo de pesquisa para um projeto portador de futuro não só no Brasil mas que a FAO vai se inspirar para levar para outras regiões, por exemplo, da África”, explicou o presidente do banco.

Mais informações AQUI.

Fonte Tribuna do Norte 

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