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terça-feira, 28 de outubro de 2025

FURACÃO MELISSA PODE PROVOCAR A MAIOR TEMPESTADE DO SÉCULO; POTENCIAL DESTRUTIVO DO FENÔMENO PODE SER SUPERIOR AO FURACÃO KATRINA.


O furacão Melissa, que avança sobre o Mar do Caribe, tem provocado ameaças de danos "catastróficos" à região. Nesta segunda-feira (27), o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) classificou o fenômeno como uma tempestade de categoria 5, a máxima na escala de Saffir-Simpson. Especialistas apontam que esse pode ser o "pior" furacão do século.

"Danos catastróficos ocorrerão: uma alta porcentagem das casas com estrutura de madeira será destruída, com falha total dos telhados e colapso das paredes. Árvores e postes de energia caídos isolarão áreas residenciais. Os cortes de energia poderão durar semanas, possivelmente meses. A maior parte da região ficará inabitável por semanas ou meses", segundo a descrição de danos de um furacão de categoria 5 da NHC.
Depois de passar pelo Haiti, onde três pessoas morreram e uma ficou ferida, o furacão Melissa tocou o solo da Jamaica. O governo do país ordenou evacuação imediata das regiões costeiras mais vulneráveis.
"Não há infraestrutura na região que resista a uma tempestade de categoria 5", afirmou o primeiro-ministro Andrew Holness.

Pior furacão do século
Nesta terça-feira (28), segundo a NHC, o furacão Melissa já registrou ventos sustentados de 298 km/h, velocidade acima de outros fenômenos recentes em seu ponto mais destrutivo, como Milton (285 km/h, em 2024), Helene (225 km/h, em 2024), Ian (260 km/h, em 2022) e Katrina (280 km/h, em 2005).

De acordo com o meteorologista Guilherme Almeida, além da velocidade máxima de ventos do Melissa ser uma das maiores registradas no século, o fenômeno já quebrou outros recordes que aumentam o nível de alerta. Ele cita o "olho do furacão" mais seco da história — indicando uma maior intensidade e estabilidade do fenômeno — e uma pressão de 892 mb (milibar), a terceira menor da história do Atlântico, atrás apenas dos furacões Wilma (882 mb, em 2005) e Gilbert (888 mb, em 1988).

"A pressão é mais um indício do quão intenso é um furacão. [...] Quanto maior for a diferença de pressão entre o olho e as áreas externas, mais o vento tende a acelerar naquela região", esclarece o meteorologista.

Guilherme Almeida ainda relata que o furacão Melissa se desloca a uma velocidade "extremamente lenta", aproximadamente 5 km/h (menor que a de uma pessoa caminhando) e em condições propícias para aumentar sua intensidade, aumentando também a exposição aos efeitos destrutivos do furacão.

Junto da destruição causada pelo próprio fenômeno, a passagem do Melissa também pode trazer outros fenômenos associados, como chuvas fortes, raios, inundações e tornados.

"Se esses valores forem confirmados, o furacão Melissa é realmente o mais intenso a atingir um continente na história do Atlântico Norte", afirma Guilherme.

Mais destrutivo que o Katrina
O meteorologista explica que o furacão Katrina, que deixou 1.392 pessoas mortas nos Estados Unidos, em 2005, chegou a ser classificado como de categoria 5 em seu ápice, mas ao tocar o continente foi rebaixado para categoria 3, com cerca de 205 km/h. Por sua vez, o furacão Melissa chega ao território jamaicano com categoria 5, com ventos sustentados de quase 300 km/h, a máxima na escala Saffir-Simpson.

Fonte SBT NEWS.

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