Obra considerada pela CGU “com desconformidade” em Campo Redondo, chegou ao município pela Codevasf sem passar pela Prefeitura
A investigação pela Controladoria Geral da União, de obras contratadas pela Codevasf em municípios do Rio Grande do Norte, ainda vai dar muito o que falar.
Leia esse trecho da reportagem publicada pelo Novo Notícias na segunda-feira (28 de agosto), e atente para o destaque:
-As medições feitas pela equipe da Controladoria apontaram que em determinados pontos do asfalto aplicado na rua XV de Novembro, no município de São Tomé, a espessura tem medidas de 2,5 cm, em outros pontos da mesma via, chegam a 3 cm, no entanto, ambas estão aquém do valor de 3,5cm previsto nos projetos executivos. Essa desconformidade afeta diretamente a qualidade do serviço, chegando, em alguns pontos, como na rua Dr. Borges de Oliveira, na cidade Campo Redondo, a revelar os contornos das pedras paralelepípedos que estão por baixo da camada asfáltica.
Pois...
Pode parecer estranho, mas o contrato nesse caso em destaque, relacionado à obra do município de Campo Redondo, de acordo com fonte da Prefeitura, não passou pelo município.
E a reportagem do Novo, repercutida aqui, foi intitulada por mim "CGU aponta irregularidades em contratos da Codevasf com Prefeituras do RN"
Porém o serviço, que de acordo com a CGU, apresenta desconformidade, chegou ao município de Campo Redondo pelas mãos da oposição, ligada diretamente ao então ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
No caso de Campo Redondo a obra parece ter caído de cima. E em se tratando de possível irregularidade, do Céu é que não foi.
FONTE: thaisagalvao.com.br
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