A iminência das eleições municipais de 2024 nos leva a refletir sobre o capital político dos prefeitos que almejam a reeleição. Muitos desses líderes municipais solidificaram sua base nos primeiros anos de mandato, em um cenário político marcado pela generosidade do governo federal, especialmente durante o mandato de Bolsonaro.
A manutenção do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) sem quedas significativas foi apenas uma das facetas desse apoio. A relação harmoniosa entre o governo e o Congresso facilitou a rápida liberação de emendas, impulsionando um verdadeiro boom de obras por todo o país. Além disso, a polêmica envolvendo o “orçamento secreto” também resultou em um influxo inesperado de recursos para muitos municípios, ampliando as possibilidades de investimento e realização de projetos.
No contexto específico do Rio Grande do Norte, vimos como essa dinâmica influenciou até mesmo a eleição de parlamentares alinhados ao governo federal, como o atual Senador Rogério Marinho, entre outros.
Essa bonança financeira, que continua gerando frutos em forma de obras e melhorias municipais, fortaleceu sobremaneira o capital político dos prefeitos, tornando-se um trunfo fundamental em suas campanhas de reeleição.
Para comprovar esta tese, apenas analisem o panorama atual dos prefeitos do seridó que vão a reeleição e o que tem mostrado as respectivas pesquisas eleitorais.
Porém, é fundamental reconhecer o mérito e o trabalho dos prefeitos atuais, uma safra de Prefeitos conectados com as necessidades e expectativas da população. Em sua maioria demonstram um comprometimento real com o desenvolvimento e o bem-estar de seus municípios, implementando políticas e projetos que impactam positivamente a vida dos cidadãos e que nos últimos anos tem mantido as contas em dia, mesmo com às reduções dos recursos.
Por Wagner Souza – Especialista em Marketing e Audio Visual
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