segunda-feira, 24 de agosto de 2020

UFA, ATÉ QUE EM FIM: APÓS QUASE 6 MESES PRESOS, RONALDINHO E ASSIS FAZEM ACORDO E PODEM VOLTAR AO BRASIL

Sebastian Caceres/Reuters
Ronaldinho Gaúcho e Roberto Assis Moreira, seu irmão, estão livres. Nesta segunda-feira, a Justiça do Paraguai soltou os dois ex-jogadores, que estavam detidos há mais de cinco meses, embora tenham sido culpados. Eles poderão retornar ao Brasil imediatamente. Os irmãos eram acusados pela utilização de passaportes falsos para entrar no país em março. Os dois foram condenados, com pena suspensa de dois anos para Assis e de um ano para Ronaldinho.

A soltura foi possível porque Ronaldinho e seu irmão aceitaram a proposta do Ministério Público do Paraguai para que fossem colocados em liberdade em troca de fiança e serviços à comunidade. Eles irão pagar multa de US$ 200 mil (R$ 1,12 milhão), que será descontada da fiança paga quando foram colocados em prisão domiciliar. Assis terá de comparecer a cada quatro meses perante a um juiz brasileiro durante o período da pena suspensa. O juiz de garantias Gustavo Amarilla Arnica aceitou o acordo feito entre as partes e colocou os irmãos em liberdade, com a pena suspensa.

Aos dois, foi questionado em espanhol se concordavam com a sentenção. Ambos responderam que "sim".

Na audiência desta segunda, realizada no Palácio da Justiça, em Assunção, o Ministério Público do Paraguai apontou que Assis e Ronaldinho Gaúcho tiveram atuações diferentes no caso. De acordo com a promotoria, o irmão do ex-jogador do Barcelona foi o responsável pelo fornecimento das fotos para a produção de documentos falsos, enquanto Ronaldinho não teria conhecimento desse ato. Por isso, a multa que Assis pagará, de US$ 110 mil (R$ 616 mil) - é maior do que a do irmão - US$ 90 mil (R$ 504 mil). Do valor pago pelo pentacampeão mundial, US$ 60 mil vão para um hospital e outros US$ 30 mil para a campanha solidária "Todos somos Bianca".

Fonte Agência Brasil 

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