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| Foto Reprodução da Internet |
A Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira (20) a Operação Moscou, que investiga o assassinato brutal de Jamíly, jovem de 21 anos, mãe de uma criança de cinco. A ação cumpriu oito mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva. Outros dois mandados de prisão seguem em aberto.
A jovem foi vítima de um suposto “tribunal do crime” após ser acusada, sem qualquer prova, de colaborar com a polícia em uma apreensão de drogas. Segundo a investigação, quatro homens estão diretamente envolvidos na execução, que ocorreu em via pública com requintes de crueldade — Jamíly teve o crânio esmagado com uma pedra.
“Ela não tinha envolvimento com o crime nem com a polícia. Foi assassinada a partir de uma suspeita infundada”, afirmou o delegado responsável pelo caso em entrevista a Rádio SantaCruz98FM. A operação recebeu o nome Moscou em alusão ao “sangue frio” dos executores, comparando-os à frieza da capital russa.
As autoridades alertam ainda para a disseminação de fake news, que prejudicaram a apuração do caso, envolvendo nomes de pessoas inocentes. Todos os mandados foram expedidos pela Justiça da comarca de Santa Cruz, através da Vara do Tribunal do Júri.
Fonte JSNEWS
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