Foto: Eric Gaillard /Reuters
Uma brasileira é uma das três vítimas do ataque à basílica de Notre Dame em Nice, cidade no sul da França, nesta quinta-feira (29). O Itamaraty confirmou a informação, por meio de nota.
“O governo brasileiro informa, com grande pesar, que uma das vítimas fatais era uma brasileira de 44 anos. mãe de três filhos, residente na França”, diz o órgão.
Segundo a Rádio França Internacional, a brasileira era a baiana Simone Barreto Silva e morava na França havia 30 anos.
Foto: Lavage de la Madeleine
“O presidente Jair Bolsonaro, em nome de toda a nação brasileira, apresenta suas profundas condolências aos familiares e amigos da cidadã assassinada em Nice, bem como aos das demais vítimas, e estende sua solidariedade ao povo e governo franceses.”
A pasta destacou que “o governo brasileiro deplora e condena veementemente o atroz atentado” e informou que, por meio do Consulado-Geral em Paris, presta assistência à família da vítima.
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também lamentou o ocorrido.
“Profundo pesar pela morte de uma brasileira de 44 anos, mãe de três filhos, ocorrida hoje em Nice, na França, uma das três vítimas fatais do brutal atentado cometido por um terrorista na Basílica de Nossa Senhora”, escreveu nas redes sociais.
De acordo com informações preliminares, a cidadã brasileira teria sido ferida no local e conseguido escapar, mas morreu em um café nos arredores.
No final da tarde, o presidente Jair Bolsonaro havia comentado o caso com apoiadores. “Ficamos sabendo de notícias tristes mundo afora, né? Decapitação de pessoas, pessoas não, cristãos na França. Me parece que uma brasileira foi esfaqueada. O mundo tem que se preocupar com isso”, disse.
Mais cedo, o prefeito de Nice disse que uma das vítimas do ataque havia sido decapitada — informação que, mais tarde, foi corrigida. De acordo com a polícia, a garganta dela foi cortada. A terceira vítima, um homem, morreu no local após múltiplas facadas.
De acordo com a polícia, o suspeito é um jovem de origem tunisiana. Os agentes atiraram nele, mas ele está vivo e sob custódia.
O caso ocorre duas semanas depois que um professor ser degolado em Paris após usar caricaturas do profeta Maomé durante uma aula.
Fonte CNN Brasil
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