Nesta quinta-feira (21), para encerrar a passagem do ex-presidente Lula em Pernambuco (PE), recursos foram utilizados para minimizar gritos que ecoavam o nome da pré-candidata a governadora do estado, Marília Arraes (Solidariedade), e as vaias a integrantes do Partido Socialista Brasileiro (PSB). As estratégias foram utilizadas durante ato público no Classic Hall, em Olinda, Grande Recife.
Não é a primeira vez que efeitos sonoros são utilizados de forma estratégica em atos políticos. Algo semelhante era feito nos discursos feitos pelo governador Paulo Câmara (PSB) e a pré-candidata ao Senado, deputada estadual Teresa Leitão (PT), sempre que faziam referências ao pré-candidato a governador Danilo Cabral (PSB) e à Frente Popular.
Além dos efeitos de som, outro recurso utilizado para abafar a reação negativa do público foi a sincronia com a orquestra de frevo. Em seu discurso, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, afirmou que o Nordeste nunca “baixou a cabeça” para o atual chefe do executivo, Jair Bolsonaro.
“Ele só faz transmitir o ódio. E nós aqui em Pernambuco, nós nordestinos, nunca deixamos que esse ódio chegasse aqui. E agora, mais uma vez, a gente tá fazendo uma aliança, uma aliança que vem lá de trás. Vem de Miguel Arraes, vem de Eduardo Campos, vem de Paulo Câmara. O PT me apoiou em 2018, a mim e a Luciana e nós o estamos honrando com trabalho, com dedicação", enfatizou.
Fonte Tribuna do Norte
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