O Procon Natal registrou queda no preço da gasolina em postos da capital potiguar nas primeiras semanas de março. Segundo o instituto, o preço médio da gasolina comum caiu de R$ 6,76 na pesquisa feita em fevereiro para R$ 6,60 em março, representando uma queda de R$ 0,16 por litro. Levantamento feito pela TRIBUNA DO NORTE em postos da capital mostram que o preço da gasolina comum chega a R$ 6,67 em determinados estabelecimentos.
Segundo o Procon Natal, todos os combustíveis analisados apresentaram redução de preço em relação ao mês anterior. A maior queda foi registrada no etanol, com um recuo de 5,54%, equivalente a R$ 0,30 por litro. Já o gás veicular teve a menor variação negativa, com redução de 0,23%.
O levantamento do Procon Natal também alerta os consumidores para a variação nos preços praticados pelos postos. No caso da gasolina comum, por exemplo, a pesquisa encontrou valores entre R$ 6,39 (menor preço na zona Oeste) e R$ 6,89 (maior preço), representando uma diferença de R$ 0,50 por litro. O etanol teve a maior variação entre postos, com preços oscilando entre R$ 4,79 e R$ 6,05, uma diferença de R$ 1,26 por litro.
“Nós fazemos essa pesquisa em 87 postos localizados nas quatro zonas da cidade. Sempre são os mesmos postos. Temos no nosso sistema a tabela comparativa de todas as pesquisas que fizemos. Pegamos a pesquisa anterior e levamos para a atual e fazemos o comparativo”, explica Dina Pérez, diretora-geral do Procon Natal.
“Acredito que os revendedores estejam acompanhando essa tendência de queda que parte da própria refinaria, que vem provocando reduções na sua venda para as distribuidoras, que devem estar passando isso para os postos, que passam para o consumidor”, explica o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do RN (Sindipostos-RN), Maxwell Flor.
Sobre os recentes aumentos aplicados pelos postos de combustíveis, a diretora do Procon Natal, Dina Pérez, disse que após dois reajustes consecutivos em fevereiro, os postos foram notificados a justificarem oficialmente a razão dos reajustes.
“Essa questão dos postos temos que ter cuidado, porque a questão de suposta abusividade, não podemos tratar os 87 postos como uma unidade, temos que analisar um a um. Fizemos uma ação em fevereiro em que notificamos os postos, porque naquele mês tivemos dois aumentos, um deles relativo ao ICMS, e o outro referente a Petrobras, que publicou aumento porque ela, analisando o preço interno com a externa, segundo ela, o preço estava em déficit da gasolina do exterior. Notificamos os postos em que fazemos pesquisas para que eles justifiquem o porquê do aumento. Já recebi as notificações e o jurídico está analisando todas elas”, acrescenta.
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