Foto: Perfil Redes sociais
Filha de agricultores familiares, Francisco Reinaldo e Telma Alcântara, a potiguar Raniele Alcântara carrega no sangue o amor pela terra e o compromisso com a transformação social. Natural de Campo Redondo, da comunidade Sítio Maxixe, no Rio Grande do Norte, ela iniciou sua caminhada ainda adolescente — aos 14 anos, quando passou a integrar o movimento sindical rural, dando os primeiros passos na militância que moldaria toda a sua trajetória.
Formada pela Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN), Raniele construiu uma carreira marcada pelo compromisso com a agricultura familiar, o cooperativismo solidário e a juventude do campo. Atuou por cinco anos na Federação das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Rio Grande do Norte (UNICAFES-RN), onde se destacou pela capacidade de articulação e liderança.
Com o tempo, assumiu a coordenação estadual do Programa de Educação do Cooperativismo Solidário (PECSOL), uma iniciativa que forma lideranças e fortalece cooperativas em todo o estado. Como técnica agrícola, também teve um papel fundamental na chamada pública do ATER Mulher, política do Governo Federal que promove assistência técnica voltada especialmente para mulheres rurais — um espaço que ela sempre defendeu com entusiasmo e propósito.
Hoje, Raniele leva toda essa bagagem e vivência para o cenário nacional, atuando na Secretaria Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República. De lá, segue amplificando as vozes da juventude rural, defendendo políticas públicas que garantam oportunidades, permanência no campo e desenvolvimento sustentável.
Entre os dias 10 e 21 de novembro, Raniele participa da COP 30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas — um dos eventos mais importantes do planeta quando o assunto é o futuro do meio ambiente e da humanidade.
A presença da juventude rural na COP simboliza um marco: é o reconhecimento de que os jovens do campo são agentes centrais na luta por um planeta mais justo e sustentável. Na pauta, temas como transição ecológica, agroecologia, cooperativismo solidário e políticas para o fortalecimento da agricultura familiar ganham espaço e visibilidade internacional.
“Estar na COP é mais do que representar o Brasil ou o Rio Grande do Norte. É representar cada jovem, cada mulher e cada agricultor que acredita que o campo é lugar de vida, de resistência e de futuro. Levo comigo o nome de Campo Redondo com muito orgulho — é de lá, do Sítio Maxixe, que vem minha força e minha inspiração”, destaca Raniele.
Com sua trajetória inspiradora, ela reafirma que as raízes do campo podem florescer até os espaços globais, levando a força da juventude rural e o cooperativismo solidário para os debates que moldam o amanhã.
Fonte Redes Sociais


Parabéns prima
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