A poucos dias do início da próxima gestão do país, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que todos os procedimentos ligados à posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) serão revistos nesta semana. O motivo decorre da tentativa de explosão de um caminhão combustível nas proximidades do aeroporto de Brasília no último sábado (24).
O futuro ministro da Justiça e Segurança informou que um dos pontos que percorrem a investigação é descobrir se George Washington de Oliveira Sousa recebeu financiamento para realizar o quase atentado.
De acordo com Flávio Dino, serão tomadas medidas para fortalecer a segurança do presidente e da posse. Nesse sentido, mudanças de horários dos eventos, no trajeto de Lula na Esplanada e o restante da programação que envolve diversos shows não estão descartadas. “Estamos diante de um fato novo muito grave, envolvendo um homem com fuzis e bombas, que afirma não ter agido sozinho”, disse.
O responsável pela tentativa de explosão foi preso e identificado como George Washington de Oliveira Sousa. Em depoimento à Polícia Civil, ele afirmou ter planejado junto a manifestantes do Quartel General do Exército a instalação de explosivos em pelo menos dois locais da capital federal. Segundo ele, isso daria início ao ‘caos’ que levaria a 'decretação do estado de sítio no país’ e posterior ‘intervenção das Forças Armadas’.
Face aos acontecimentos, o futuro ministro da Justiça e Segurança informou que um dos pontos que percorrem a investigação é descobrir se George Washington de Oliveira Sousa recebeu financiamento para realizar o quase atentado. Dino observou ainda que o caso mostra como os acampamentos de manifestantes em frente aos quartéis por todo o Brasil, movimento que ocorre desde o resultado do segundo turno das eleições, se tornaram ilegais. “São locais abertos, com armas. Esse problema ultrapassa a posse”, destacou.
Com informações do Folha de São Paulo
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