A Espanha está fora da Copa do Mundo do Qatar. Com um ‘tiki-taka’ inoperante e pouco eficiente no tempo normal e na prorrogação, que terminaram empatados em 0 a 0, o time de Luis Enrique foi eliminado pela seleção de Marrocos na decisão por pênaltis, por 3 a 0, em jogo disputado hoje (6), no estádio Cidade da Educação. O goleiro marroquino Bounou, com duas defesas nas penalidades, de Soler e Busquets, foi o grande herói da histórica classificação. Sarabia, que entrou no fim da prorrogação só para os pênaltis, foi outro da Furia a perder.
Ironicamente, o responsável por cobrar o pênalti que colocou a seleção africana na próxima fase do Mundial foi Hakimi, jogador nascido em Madrid e que, após algumas convocações para as seleções de base da Espanha, optou por jogar por Marrocos por ‘não se sentir’ em casa atuando pela Furia. Com muita frieza, ele bateu de cavadinha e fez a festa dos marroquinos.
Primeiro colocado de um grupo que tinha Croácia e Bélgica, Marrocos continua fazendo história no Qatar. Com a classificação, a seleção africana supera o que era até então a sua melhor campanha em Copas, de 1986, quando foi eliminada pela Alemanha nas oitavas de final.
Depois da fase de grupos, quando seleções como Alemanha e Bélgica voltaram para casa antes do esperado, as oitavas de final da Copa do Mundo do Qatar começaram com a zebra adormecida, com os seis favoritos avançando às quartas nos seis primeiros confrontos. Mas a Espanha tratou de acordá-la. Agora, resta saber se Portugal repetirá Holanda, Argentina, França, Inglaterra, Brasil e Croácia ou se ficará no meio do caminho diante da Suíça.
Com a queda, a Espanha continua sem saber o que é passar das oitavas de final de uma Copa do Mundo desde 2010, quando conquistou sua primeira e única taça. Em 2014, os espanhóis caíram ainda na fase de grupos, enquanto em 2018, assim como no Qatar, foram despachados logo nas oitavas de final ao perderem da anfitriã Rússia na decisão por pênaltis.
A eliminação, ao menos parte dela, certamente entrará na conta do técnico Luis Enrique, que preteriu nomes de peso como Sergio Ramos e Thiago Alcântara para apostar em jovens ainda pouco experientes como Gavi, de apenas 18 anos, e Pedri, de 20.
Fonte GE
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