A três dias da eleição americana, Joe Biden ainda lidera com folga Donald Trump nas pesquisas nacionais americanas.
O sistema de Colégio Eleitoral do país, contudo, não garante a vitória a partir disso. Em 2016, Hillary Clinton teve 3 milhões de votos a mais ao redor do país, mas saiu derrotada, após perder em estados-chave.
Também é necessário lembrar que os institutos de pesquisa cometeram erros sérios em 2016, e se equivocaram em três estados-chave — Michigan, Pensilvânia e Wisconsin — que foram decisivos para o triunfo de Trump.
Não houve muitas pesquisas divulgadas na manhã e na tarde deste sábado, à medida os institutos preparam a divulgação de suas sondagens para os dois últimos dias da reta final.
Na média nacional computada pelo site Fivethirtyeight,Biden não teve nenhuma oscilação em relação a ontem, mantendo-se com 52,0%, enquanto Trump subiu um número mínimo, de 0,2 pontos, e foi a 43,4%.
Nos estados, também houve pouca variação. Na Flórida, vista como uma espécie de “grande prêmio” para os dois candidatos, Biden segue à frente com vantagem de cerca de dois pontos percentuais, dentro da margem de erro.
Antes considerado território seguro para Trump, a diferença em Ohio apertou muito na última semana, e Biden pode surpreender na reta final.
De resto, é necessário prestar atenção na Pensilvânia, considerada pela maioria dos analistas políticos como a fiel da balança deste ciclo. Se houver um erro nas pesquisas lá, é provável que também haja em outros estados de demografia semelhante. Biden mantém vantagem de 5 pontos percentuais segundo o Fivethirtyeight, pouco acima da margem de erro. Segundo o RealClearPolitics, a vantagem é menor, de 3,7.
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