A greve dos professores da rede estadual do Rio Grande do Norte, iniciada no último dia 5 de março, está mantida. A decisão foi tomada em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (4), na escola Winston Churchill, no Centro de Natal. A categoria segue insatisfeita com a nova proposta feita pelo Governo no último dia 28 de março sobre atualização do Piso Salarial 2023.
Na assembleia, os trabalhadores aprovaram uma contraproposta. A ideia será levada para o Executivo nos próximos dias. Sugerida por um membro da base e acatada pela maioria dos professores, consiste no seguinte:
- 7,21% em abril (para ativos e aposentados);
- 3,61% em agosto (para ativos e aposentados);
- 3,41% em setembro (para ativos e aposentados);
- O retroativo em 2023 (para ativos e aposentados).
O Governo do Estado deve cerca de R$ 360 milhões aos professores da rede pública de ensino. A cifra, calculada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-RN), diz respeito ao pagamento do piso 2022 e não inclui valores deste ano.
A dívida é um dos principais motivos para a categoria ter mantido a greve. Além disso, os professores cobram o reajuste de 2023, de 14,95% no piso do magistério (R$ 4.420) para todos os trabalhadores, incluindo ativos e aposentados.
A titular da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC), Socorro Batista, afirma que o fim da paralisação “está nas mãos do sindicato” e lamenta “profundamente que a categoria não compreenda” a situação fiscal do Estado.
Segundo ela, não há recursos para a implantação imediata do novo piso da categoria e a greve realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN penaliza “o aluno trabalhador, filho de trabalhador, das classes populares”.
Fonte Tribuna do Norte
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